Você sabia? •... que Amsterdão possui 1.281 pontes? •... que 1.000 moinhos originais ainda permanecem em funcionamento nos Países Baixos? •... que o Aeroporto Internacional de Amsterdão Schiphol está a 4,5 metros abaixo do nível do mar? •... que os Países Baixos, ocupando apenas 0,008% da superfície mundial, são o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo? •... que o bovino da raça neerlandesa Holstein (ou Frísia) é o maior produtor de leite do mundo?
Os jovens holandeses adoram música eletrônica. Me surpreendi ao saber que aqui é muito comum re-mixarem músicas brasileiras de “bossa nova” com a “batida dance”. O que mais tocam em discotecas é música eletrônica. Nas estações de rádio, as preferidas são as músicas pop, a maioria americanas.
Muito comum e típico aqui são os coffee shops, mas nem todos vendem maconha. É muito comum ver-se bares ocupando as calçadas com suas mesas e cadeiras, geralmente muito coloridas, dando uma idéia de que ali se vive e se está bem.
... que a empresa neerlandesa Philips inventou o cassete, o video cassete, o compact disc e o CD-ROM? ... que um relatório da UNICEF publicado em 2007 posicionou os Países Baixos como sendo o melhor país para crianças viverem? ... que prostituição é legal nos Países Baixos? ... que a KLM é a mais antiga empresa aérea nacional em atividade do mundo? ... que Roterdã é o maior porto marítimo da Europa?
Curiosidades sobre a Holanda *Nos Coffeeshops a venda de maconha é legal, o cliente escolhe num cardápio variado; *Proibido beber cerveja andando nas ruas; os Coffeeshops não vendem bebidas alcoólicas; 35% dos bebês nascem em casa; a *taxa de cesárea é menor que 10%. *É realizado anualmente o maior leilão de flores, do mundo; *As ciclovias são muito bem sinalizadas e o respeito dos motoristas é absoluto; *Homomonument é o único monumento (no mundo) para gays mortos por Hitler na 2ª Guerra; *Gays podem casar no civil e adotar filhos
Você sabia que... ...35% dos bebês nascem em casa. ...A taxa de cesárea é menor que 10%. ...É realizado anualmente o maior leilão de flores do mundo. ...Homomonument é o único monumento (no mundo) para gays mortos por Hitler na 2ª Guerra. ...Gays podem casar no civil e adotar filhos. ...Mais da metade da área da Holanda está abaixo do nível do mar ...65% dos holandeses saem de férias pelo menos 1 vez por ano. Eles são os europeus que mais viajam em seu tempo livre. ...Com 373 habitantes por km2, a Holanda tem a maior densidade da Europa. ...Em Janeiro de 1995, 250.000 holandeses tiveram que sair do país depois de uma enchente que enfraqueceu suas represas. ...Há mais de 10.000km de ciclovias na Holanda. 80% da população possui uma bicicleta. ...As ciclovias são muito bem sinalizadas e o respeito dos motoristas é absoluto.? ... Que Amsterdã possui 1.281 pontes? ... Que 1.000 moinhos originais ainda permanecem em funcionamento nos Países Baixos? ... Que o Aeroporto Internacional de Amsterdã Schiphol está a 4,5 metros abaixo do nível do mar? ... Que os Países Baixos, ocupando apenas 0,008% da superfície mundial, são o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo? ... Que o bovino da raça neerlandesa Holstein (ou Frísia) é o maior produtor de leite do mundo?
Curiosidades Admite-se que por volta do ano 1000, os holandeses já desenvolviam técnicas de construção de diques para evitar a invasão das águas do mar sobre o território. Muitas áreas eram constituídas de lagos ou pântanos e foram cercados de diques e instalados os famosos moinhos responsáveis em bombear a água.
Outro destaque é, sem dúvida, a pecuária bovina, pela qualidade dos rebanhos de vaca leiteira. São raças selecionadas de alta produtividade e excelente qualidade, que fez do país um grande produtor e exportador de laticínios.
O setor alimentício, portanto, tem grande importância na indústria dos Países Baixos, destacando-se a Unilever, pertencente ao capital holandês e ao britânico. Também bastante expressivo é o setor petroquímico, no qual prevalece a Shell, igualmente um consórcio da Grã-Bretanha com a Holanda.
Outro segmento muito conhecido da indústria holandesa é o eletrônico, no qual aparecem as indústrias Phillips, conhecidas mundialmente como grande produtora de televisores e aparelhos eletrônicos.
A capital holandesa, Amsterdã, chamada de "Veneza do Norte" devido ao grande número de canais que a atravessam, atrai milhões de turistas anualmente.
Se os holandeses não tivessem sido expulsos do Brasil, em 1654, hoje a região Nordeste seria um país libertado da Holanda, pois eles, no passado, ocuparam o nosso litoral, de Salvador até Fortaleza.
Conta a história que um governador, enviado pela Holanda para cuidar da colônia, insatisfeito com o branco que predominava nos prédios que lhe causava enxaqueca, ordenou que tudo fosse pintado com cores vibrantes, a começar pelos imóveis do governo, que seriam todos amarelo-ouro. Aliás, ouro é o que não falta por lá. Os cassinos, o turismo e o refino de petróleo garantem a boa parte da população dentes de puro ouro. (Curaçao – Curiosidades da Folha Online)
Curiosidades da Holanda depois de ler isso resolvi compartilhar, pois não sei quem foi há um tempo atrás que colocou uma matéria sobre um cara que matou o seu cachorro depois de alegar que tinha comido cogumelos, lembram.... Pois o desenrolar da história segue a toda, confiram: Exagero dos media holandeses sobre cogumelos mágicos
Os media holandeses falharam na verificação das suas fontes - um dos princípios mais importantes do jornalismo – ao publicarem as notícias deste mês sobre os vários incidentes com cogumelos mágicos. Afinal parece que o turista francês que matou o seu cão com uma tesoura não tinha tomado cogumelos alucinogénios.
Segundo uma fonte anónima da GG&GD (serviço de medicina e saúde da câmara de Amesterdão) não foi feita qualquer pesquisa sobre este caso sangrento. O turista francês explicou que matou o seu cão após ter tomado cogumelos mágicos. Agora, parece que afinal ele sofreu de uma “psicose natural”.
Perspectiva negativa Segundo Van den Hurk, o proprietário da smartshop Conscious Dreams em Amesterdão e fornecedor de várias outras lojas, há neste momento uma tendência a colocar os cogumelos numa perspectiva negativa. Todos os acidentes com turistas são automaticamente relacionados com os cogumelos mágicos. Para além disso, todos os incidentes com turistas são comparados uns com os outros e as notícias publicadas do mesmo modo. Se os incidentes anteriores foram mesmo causados por cogumelos mágicos é ainda duvidoso.
A semana passada, um jovem turista irlandês saltou da janela do seu quarto de hotel. Ele explicou ter ficado extremamente paranóico, ter entrado em pânico e tentado escapar pela janela, a uma altura de 6 metros. Partiu ambas as pernas e os pés. Também declarou que entrou em pânico após ter comido cogumelos mágicos. O seu pai insiste na proibição total dos cogumelos alucinogénios.
Motivos É raro que alguém simplesmente “se passe” após comer cogumelos mágicos. Os acidentes são normalmente o resultado do seu uso misturado com álcool, medicamentos ou outros estimulantes. Também as pessoas deprimidas não devem comer cogumelos mágicos.
A explicação do jovem irlandês para o salto da janela do quarto de hotel ajusta-se perfeitamente à tendência publicitária deste Verão sobre incidentes com cogumelos alucinogénios. Para além disso, a sua explicação sobre ter comido os cogumelos mágicos abstém-no de qualquer acção criminal. Se ele estivesse na posse de drogas duras como o LSD, speed ou cocaína as coisas não teriam sido tão fáceis. Esta “explicação cogumelo” foi provavelmente uma das melhores opções que ele poderia ter escolhido. Esta teoria não é verdadeira, é duvidosa e apenas baseada na minha impressão sobre toda esta história.
Todavia as especulações ao redor deste tema são apresentadas como factos 100% correctos por jornalistas que não verificaram as suas fontes. Esta publicidade negativa aos cogumelos mágicos levará certamente a regulamentos políticos mais rígidos e talvez a uma proibição total no futuro.
Patinar no Gelo Patinação no gelo é um esporte bastante popular na Holanda. No inverno, logo que a temperatura atinja níveis baixos o suficiente para fazer uma grossa camada de gelo nos canais, rios, lagos e nos rinques de patinação ao ar livre, são organizados vários eventos de patinação no gelo, jovens e adultos patinam com muito prazer.
Corrida Das Onze Cidades Quando a temperatura permanece abaixo de zero por bastante tempo gerando uma camada bem espessa de gelo, na província Frísia organiza-se a "Corrida das Onze Cidades". Essa corrida é uma maratona de 200 km de patinação no gelo, começa e acaba em Leeuwarden, a capital da província. São milhares de participantes e muitas pessoas se colocam ao longo do percurso para torcer pelos patinadores. Há muitas barracas ao longo do percurso, mesmo no gelo, onde espectadores e patinadores podem beber sopa de ervilha quente e leite de anis quente. Como é necessário que a temperatura esteja baixa suficiente para formar uma camada de gelo de pelo menos 15 cm, o evento não acontece todos os anos, após 11 anos sem o evento, ele ocorreu pela décima quinta vez no dia 4 de janeiro de 1997. Foi um lindo espetáculo, além dos patinadores que completaram todo o percurso da corrida em pouco mais de seis horas, mais de 16.000 pessoas tomaram parte com a intenção de completar o percurso no tempo máximo permitido, mas somente um pouco mais da metade conseguiu alcançar a cidade de Leeuwarden antes da meia-noite.
Bulbos em Flor Na primavera os campos da Holanda se tornam um espetáculo de cores, os campos onde se cultivam os bulbos de tulipas, jacintos, narcisos, e crocos ficam floridos, e super-coloridos virando assim uma atração turística. Milhares de turistas se encantam com esse visual a cada ano e não deixam de visitar o famoso “Keukenhof”. Muitas plantas são cultivadas na Holanda seja ao ar livre ou em estufas, na primavera. O País é o maior exportador de bulbos. Ao sudoeste de Haia existem tantas estufas que o local é conhecido por "cidade de vidro".
Exames Finais Milhares de alunos do segundo grau ao receberem a boa notícia da aprovação, içam a bandeira holandesa junto com a mochila escolar usada, para celebrar o término dessa etapa da vida escolar. Em todo país pode-se ver essa combinação peculiar nas fachadas das casas. Sabe-se então que ali naquela casa há motivo de celebração.
Os Coffeeshops da Holanda Amsterdã ficou famosa mundialmente pela visão liberal da vida, maneiras extravagantes de celebrá-la e roupas glamurosas. Parte da tão popular tolerância de Amsterdã por drogas leves é mostrada pelo número de coffeeshops existentes na cidade. É difícil de acreditar que alguns turistas ainda não sabem a finalidade dos Coffeeshops. Adultos podem adquirir e consumir drogas leves como maconha e haxixe dentro da legalidade estipulada pelas leis holandesas. Que seja um baseado ou um pedaço de brownie (bolo de chocolate com maconha) para não fumantes, os visitantes podem consumi-los no local ou levá-los pra casa consigo.
História dos Coffeeshops Os primeiros coffeeshops de Amsterdã apareceram nos anos 70 e tornaram-se um negócio bastante rentável. Há aproximadamente 400 deles em Amsterdã enquanto o número total no país é de aproximadamente mil coffeeshops. São bastante atraentes, especialmente para jovens turistas em busca de maconha e haxixe de qualidade a um preço bastante acessível. Até 1995 os coffeeshops eram considerados empresas ilegais, mas as autoridades de Amsterdã os toleravam dentro de certas limitações. Com o tempo o governo viu-se forçado a fazer uma diferenciação entre o uso de drogas e de substâncias alucinógenas: o que seria proibido e o que seria tolerado. Por isso mais de 200 coffeeshops, de 500 existentes em Amsterdã, foram fechados, considerados empresas criminosas e leis foram implantadas para que o consumo de drogas leves fosse controlado e institucionalizado. Para os coffeeshops que permaneceram funcionando, as autoridades colocaram um sistema de licenciamento o que tornou a existência delas legal. Também o sistema limita definitivamente a abertura de novos coffeeshops. Para alguém que queira entrar o ramo, a única maneira é comprar um já existente, não só o nome, mas o local e a licença separadamente. O novo proprietário não tem permissão de mudar o local original. Essas regras deixam os proprietários dos coffeeshops felizes já que eles não precisam de se preocupar com o sucesso de sua empresa e não têm preocupações com novos concorrentes. A licença age também como instrumento único que pode dar um aspecto de legitimidade às drogas leves em Amsterdã. Drogas leves negociadas nas ruas ou em alguma outra localidade não autorizada considera-se crime e é punido de acordo com a lei.
Copa Cannabis A cannabis tornou-se tão popular em Amsterdã, para os que ali residem e para turistas, que as autoridades organizam uma Copa Cannabis que ocorre anualmente no mês de novembro, com muita publicidade feita com antecedência. Para muitas pessoas, especialmente turistas, a Copa Cannabis se tornou uma razão para férias já que as agências de viagens oferecem pacotes que incluem passagens aéreas, hotéis, e programas turísticos para esse evento em particular. É nessa época que os cultivadores de maconha têm a única chance de serem reconhecidos e ganharem prêmio pelo trabalho. Têm também a oportunidade de se conhecerem e trocar informações. Especialistas em medicina fitoterápica fazem discursos longos e interessantes sobre os benefícios da maconha medicinal e cannabis industrializada na cura de certas condições, mostrando pesquisas detalhadas e testes sobre o assunto. Para visitantes comuns, com pouco interesse em seu uso científico, a Copa Cannabis pode se tornar uma maratona que eles experimentam totalmente legalizada somente em Amsterdã.
Regulamentação holandesa de Cannabis Autoridades holandesas aprovaram leis que restringem as drogas leves para uso pessoal somente, evitando assim o tráfico ilegal. Portanto a maconha e o haxixe só podem ser comprados por adultos (maiores de 18 anos) e na quantidade de até 30 gramas. Negociar drogas leves na rua ou em qualquer outro lugar que não seja um coffeeshop licenciado é estritamente proibido. Para evitar problemas ou desentendimentos com a polícia, não carregue mais do que algumas gramas com você, ou acabará sendo confundido com traficante e se envolver em problemas sérios. A quantidade de drogas leves nos coffeeshops também é limitada. Os proprietários não podem estocar mais do que 500 gramas de erva, mas ainda mesmo que estejam um pouco acima do limite permitido por lei há certa tolerância. Mas mesmo com estoque em excesso de drogas leves o proprietário só pode ser multado pelos "especialistas em drogas leves”, responsáveis pela implantação da lei. Aparentemente a multa não é tão alta e o estoque excedente não é confiscado, permitindo que os proprietários sempre tenham um estoque suficiente para suprir a demanda dos fregueses. Os fregueses recebem um cardápio com todos os tipos de ervas que são vendidas no estabelecimento. Se não for mencionada, pergunte sobre a potência de cada tipo para evitar algum tipo de problema que poderá lhe causar. Tenha em mente que a maioria das ervas misturadas produzidas localmente são bastante fortes. Em resumo, e serve para os brownies também, quanto mais intenso o cheiro e o sabor, mais potente será o efeito. Se você preferir, peça para usar um cachimbo para fumá-la. A maioria dos coffeeshops oferecem tabaco gratuitamente (para ser misturado à erva), papel de seda e até mesmo vaporizadores. Regras não-oficiais dizem que os fregueses não podem ficar fazendo hora nos locais sem motivo algum. Mesmo que não comprem drogas, devem comprar algo para que sua permanência no local seja aceita. Você pode também comprar bebidas não alcóolicas nos coffeeshops já que o consumo de bebidas alcóolicas associadas às drogas leves é estritamente proibida. Lanches e balinhas também são vendidos na maioria dos coffeeshops. Fregueses não podem negociar nenhum tipo de produto no local, isso é totalmente proibido. Alguns também proíbem o uso de aparelhos celulares. O uso de drogas pesadas e comportamento agressivo é totalmente banido dentro ou nos arredores dos coffeeshops. É aconselhável que sigam as regras oficiais e não-oficiais para que não entrem em confronto com os proprietários e nem com a polícia.
História das Drogas na Holanda A Holanda, também como a Inglaterra, esteve envolvida no comércio de ópio por muitos séculos. Na época, sua colônia principal na Ásia era a Indonésia. Antes da chegada dos colonizadores Holandeses, o consumo desse tipo de droga nessa região ainda não era comum, mas isso mudou quando os comerciantes holandeses começaram a importá-la de países como a Índia e a Turquia, tornando-se um negócio muito rentável. Para proteger este comércio o governo criou algumas leis que proibiam os estrangeiros de importarem ópio e proibiram também a produção dele na Indonésia de modo a protegerem sua importação de qualquer tipo de competição. No final do século XIX, alguns grupos na Holanda começaram a criticar a forma como o país tratava a população da Indonésia. Surgiu então nessa época algum interesse na obsessão pelo ópio entre a população. Algumas pessoas reclamaram da proibição dele, aconteceram discussões quentes no parlamento sobre esse assunto. Frequentemente eram feitas comparações com o álcool que na época era usado de uma forma exagerada na Holanda. Argumentaram entre si se o ópio era ou não mais perigoso do que o álcool, invocaram-se razões culturais, deixando claro que seria tão estúpido proibir o ópio lá como o álcool na Holanda. De qualquer modo o governo holandês não queria perder o rentável negócio do ópio e com isso optou por prometer que tentaria reduzir os problemas relacionados com a obsessão por esse tipo de droga. A maior mudança na política da Holanda, foi a governamentalização do comércio do ópio, sendo assim a sua venda era apenas permitida nos estabelecimentos do governo. Desta maneira conseguiram controlar a situação, e continuar a colher rendimentos, até que o Japão invadiu a Indonésia em 1942. Entretanto na Holanda, a chamada 'lei-do-ópio' foi implantada em 1919, que proibia a venda e a posse de ópio na Holanda. Algumas pessoas pensam que o principal motivo para a introdução desta lei, foi por causa da necessidade de combater o contrabando dele para a Indonésia, na medida em que o consumo era praticamente inexistente na Holanda, com exceção de pequenas comunidades de marinheiros chineses que viviam em Amsterdã e Roterdã, que continuaram o seu consumo, já que tal prática era tolerada entre eles. Em 1928, e como resultado de pedidos feitos por outros países, foram acrescentadas outras substâncias, nomeadamente a cocaína e a cannabis. Nessa época não existia na Holanda qualquer hábito no consumo destas substâncias. A marijuana foi introduzida na Holanda depois da Segunda Guerra Mundial, especialmente por intermédio dos soldados e dos músicos de jazz, mantendo-se o seu consumo sempre restrito a um grupo muito reduzido de pessoas até ao início dos anos sessenta. Foi quando surgiu o movimento denominado de "Provo", um grupo cultural alternativo de jovens, similar ao posterior movimento "Hippies", que centrava na provocação e no achincalhar das autoridades com propósitos lúdicos. Mas a polícia ainda não sabia rigorosamente nada sobre a cannabis, exceto que era contra a lei. Não sabiam sequer como é que o haxixe e a marijuana se pareciam. A reação do movimento "Provo" consistiu no popularmente chamado jogo de marionete. Eles provocavam as autoridades para que pudessem ser presos devido a várias falsificações de haxixe e marijuana, por exemplo, folhas secas, comida de cachorro, etc. Frequentemente informavam à imprensa, sobre os logros, para que assim pudessem ridicularizar as autoridades. Outra das suas ações era a "Lowlands Weed Company" que, explorando uma falha na lei, vendia pequenas plantas de cânhamo desenvolvidas a partir das sementes para as aves. No começo dos anos 70 o governo fez alguns estudos sobre drogas. O relatório Baan (1972) e o relatório Cohen (1975) propuseram a legalização da cannabis. Mas o governo achou que nessa altura não o podiam fazer devido aos tratados internacionais e as perspectivas dos outros países europeus. O relatório Cohen, se bem que rejeita-se a "teoria do degrau"(teoria essa que diz que o consumo de cannabis faz com que o usuário parta para o consumo de drogas mais pesadas), alertou para que no contexto ilícito em que se encontravam os usuários de cannabis, poderiam facilmente entrar em contacto com outras drogas. Em 1978 o governo alterou a lei fazendo então uma distinção entre drogas leves e drogas pesadas. A partir daí a posse e a venda de pequenas quantidades de cannabis passou a ser considerada uma ofensa menor. A lei baseia-se na separação do mercado da cannabis do mercado das drogas pesadas. A venda de pequenas quantidades de cannabis nos coffeeshops e em clubes de jovens passou a ser tolerada em certas condições, já que assim os consumidores de cannabis ficariam afastados do mercado negro. Durante os últimos anos têm existido alguns novos desenvolvimentos. Primeiro, em algumas cidades o número de coffeeshops cresceu rapidamente. Também se desenvolveu, quer em quantidade quer em qualidade, a produção local de marijuana. Assim como em algumas cidades perto da fronteira o turismo relacionado com a droga tornou-se um problema, em especial devido ao tóxicodependentes em drogas pesadas. Esta situação é também resultado da política européia de redução dos controles de fronteiras. Esta evolução despertou alguma preocupação em alguns políticos. Dois dos quatro maiores partidos políticos, os Cristãos Democratas CDA e o Movimento de Direita Liberal VVD, querem de tornar a política atual mais rigorosa. Os outros dois, os Sociais Democratas PvdA e o Movimento de Esquerda Liberal D66, são a favor da legalização.
Quem São Os Holandeses? É muito bom viajar, conhecer a história, a paisagem, os sabores de outro país. É fácil apreciar um museu, visitar uma igreja antiga ou um lugar histórico. Mas é difícil conhecer a alma de um povo. Para mim, os holandeses ainda têm o ar misterioso de quando cheguei há três semanas atrás. Fico observando as pessoas… a maioria com a pele clara, os olhos azuis, altas. Os imigrantes também trouxeram raças e cores diferentes ao país; são árabes, negros, asiáticos. Gosto de escutar as pessoas conversando em sua língua indecifrável e ficar imaginando do que estão falando. Me pergunto, o que elas pensam, como agem, que valores têm. Afinal, que cultura é essa? Acredito que os holandeses realmente são pessoas contraditórias, como a própria Holanda no conjunto também parece ser. Um país carregado de história e de arte. De certa forma, um país poético, na sua arquitetura, nos seus moinhos, nas flores, nas bicicletas. Por outro lado, a liberdade e a vanguarda são muito marcantes aqui. Quem vai a Amsterdã, se impressiona com a naturalidade com que as pessoas convivem com o sexo e com as drogas. Com certeza, esse é um aspecto da cultura muito mais vendido para os turistas. É o que torna Amsterdã única e, por isso, tão atrativa. Nas outras cidades da Holanda, esse ar liberal não é tão forte.
A Relação entre homens e mulheres Conversando com pessoas que já estão aqui há mais tempo, procuro entender e captar suas impressões do povo holandês. Os homens são unânimes em referir que as holandesas são muito mais independentes. Quanto a isso não tenho dúvida mesmo. As holandesas não gostam de receber flores, de galanteios e cavalheirismos, romantismo nem pensar. Não é contraditório uma mulher não gostar de receber flores no país das tulipas? Não gostar de ser galanteada no país dos diamantes? E o que dizer das “dutch parties”? Dizem que nas típicas festas holandesas se encontra homens fumando e bebendo juntos, enquanto as mulheres se reúnem em outro canto e lugar. Particularmente, nas festas em que fui não encontrei isso; eram festas muito animadas, sem tal distância entre homens e mulheres. Em geral, acho que os holandeses se divertem com os seus amigos e amigas mas sem obrigação de estabelecerem relações amorosas. Os homens holandeses não sofrem a mesma pressão dos brasileiros, de terem que provar sua masculinidade, de serem conquistadores. Observa-se maior igualdade na relação entre os sexos aqui.
E as amizades… Os holandeses são pessoas fechadas? Já ouvi que sim. Não são pessoas tão abertas quanto os brasileiros em geral, mas também não são tão fechadas como os alemães, por exemplo, que carregam a fama de serem muito frios. Também ouvi dizer que os holandeses são pessoas muito francas, que não hesitam em falar verdades. Não duvido, pois isso é visível nas relações comerciais. Aqui eles não conhecem a máxima de que o cliente é o dono da razão. Eles são gentis, mas não fazem muitas concessões e agrados; deixam bem claro que se alguém não gostar de algo, também não precisa levar. É difícil classificar tal comportamento como sendo melhor ou pior; mas é bem diferente das práticas e da cultura brasileira.
Bicicleta Amsterdam é famosa pela enorme quantidade de bicicletas e é o centro mundial delas. Quase todas as ruas principais têm vias para ciclistas, e pode-se deixar a bicicleta em qualquer lugar. Em Amsterdam existem ao redor de 700.000 ciclistas (750.000 habitantes). Cada ano, 80.000 bicicletas são roubadas.
Aeroporto O Aeroporto de Schiphol, se localiza a uns 20 minutos de trem do centro de Amsterdam. É o maior aeroporto dos Países Baixos por número de passageiros e o quinto da Europa (atrás do Aeroporto de Londres Heathrow, do aeroporto de Frankfurt, Charles de Gaulle de Paris e Barajas de Madrid) e décimo aeroporto do mundo. Cada ano passam uns 44 milhões de viajantes por Schiphol. É o terceiro aeroporto da Europa em relação a quantidade de operações de carga ( atrás Paris e Frankfurt).
O sistema de saúde Veja o que fazer caso precise de tratamento médico. Tratamento médico nos Países Baixos é oferecido a todos por médicos particulares e hospitais sem fins lucrativos, e financiados através de um sistema de seguro-saúde administrado por empresas de seguro chamadas "fundos para doenças" e por seguradoras particulares. Cidadãos de países que não fazem parte da União Européia podem acessar o sistema de saúde neerlandês sem dificuldades. Para tratamentos de rotina, não-emergenciais, deve-se procurar serviços particulares pagos - clínico-gerais e especialistas. A consulta custa em torno de US$20 para clínica-geral e US$50 para especialistas (1999). Para emergências, deve-se procurar o hospital mais próximo. Se não puder chegar a um hospital em casos de emergência, disque 112. Os hospitais são instituições sem fins lucrativos ou de propriedade do governo. Hospitais particulares, com fins lucrativos não são permitidos nos Países Baixos. Como na maioria dos países europeus, há um tempo de espera para admissão em hospitais para cirurgias não-emergenciais. Para emergências não há tempo de espera.
Farmácias Farmácias são chamadas de "apotheek" e são identificadas por uma cruz verde, como na maioria dos países europeus, ou por um caduceus (serpentes entrelaçadas) dispostos no lado de fora do estabelecimento ou na vitrine. As farmácias nos Países Baixos só vendem medicamento diante apresentação de prescrição médica. Outros remédios podem ser encontrados nas drogarias. Todos os farmacêuticos neerlandeses são profissionais treinados com diplomas de nível superior e membros da Associação Farmacêutica Nacional. Como a maioria das pessoas nos Países Baixos fala inglês, o idioma não deve ser um obstáculo. Uma lista de farmácias de plantão pode ser encontrada na porta de qualquer farmácia. Além disso, há um serviço telefônico que fornece essa lista (212-1568).
Museus Você sabia que os Países Baixos têm a maior concentração de museus do mundo? E que 42 desses museus estão em Amsterdã? Confira também várias outras curiosidades... • Um quarto dos Países Baixos fica abaixo do nível do mar. • A Corte Internacional de Justiça (Palácio da Paz) é sediada em Haia. • Nos Países Baixos ainda há cerca de 1000 moinhos de vento funcionando. • Os Países Baixos, com seus 0,008% da superfície mundial, são o terceiro país do mundo, atrás os Estados Unidos e a França, exportador de produtos agrícolas. • Somente 5% da população neerlandesa trabalha na agricultura. • Nos Países Baixos se come o arenque (um tipo de peixe) cru, apenas passado em cebola picada e sal. Os Países Baixos têm mais de 15.000 ciclovias. • Há tantas bicicletas quanto habitantes nos Países Baixos. • A Cidade de Amsterdã é a capital dos Países Baixos, mas a sede do Governo fica na Cidade de Haia. • A Cidade de Amsterdã tem 1281 pontes. • O Aeroporto internacional de Amsterdã - Schiphol - fica a 4,5 m abaixo do nível do mar. • Em Amsterdã vivem pessoas de 140 nacionalidades. • A bala favorita dos neerlandeses - drop - é salgada. • Os neerlandeses são o povo mais alto do mundo. • Os Países Baixos são um dos fundadores da União Européia. • Os Países Baixos têm a maior concentração de museus do mundo, dos quais 42 em Amsterdã. • Na Província de Frísia há tantas vacas quanto pessoas. • Em Amsterdã você pode ver 206 quadros de Van Gogh e 22 obras do Rembrandt. • O ponto mais alto dos Países Baixos fica na Província de Limburgo e tem 321 m. • A maioria dos neerlandeses sabe falar um idioma estrangeiro. • Na Cidade de Roterdã fica o maior porto do mundo. • Nossos melhores pratos culinários vêm do estrangeiro. • Depois dos escandinavos os neerlandeses são os maiores consumidores de café no mundo. • Flores são vendidas em praticamente todos os lugares. Um em cada três neerlandês é sócio ativo de uma associação esportiva.
Bicicletas
Consideradas um importante meio de transporte e diversão Os Países Baixos são considerados um paraíso dos ciclistas: áreas planas, muitas ciclovias separadas do tráfego principal e outros serviços especiais. Você encontrará muitos ciclistas, o que evidencia uma infra-estrutura apropriada.
Bicicletas são vistas como importantes meios de transporte e não apenas como diversão ou um esporte profissional. Isso torna a comunidade neerlandesa de ciclismo bem diversa: crianças em suas primeiras bicicletas, crianças a caminho da escola, pessoas indo para o trabalho, casais em férias, grupos em passeios de domingo, ciclistas profissionais, todos compartilham o mesmo espaço.
O amplo uso de bicicletas faz com que haja grande disponibilidade de serviços, como bicicletarias de conserto, aluguel de bicicletas e estacionamentos seguros. As ciclovias servem para separar o tráfego de ciclistas do tráfego motorizado. Esta rede ciclística separada tem seus próprios semáforos e placas de sinalização (letras vermelhas em placas brancas).
O risco de ter sua bicicleta roubada é proporcional ao cuidado que você tem. Grande parte dos pequenos crimes cometidos nos Países Baixos é o roubo de bicicletas. Mas não tem porquê ficar totalmente paranóico. O risco é maior nas grandes cidades (notavelmente em Amsterdã) e onde há grande número de estudantes. Fora dos grandes centros urbanos a situação é bem mais tranqüila.
Um bom cadeado para proteger sua bicicleta é um item essencial de sua bagagem. Em cidades maiores não é aconselhável deixar sua bicicleta fora durante a noite. Ao parar em lojas ou restaurantes, é sempre bom ficar de olho na bicicleta.
Para evitar preocupações e aborrecimentos, aconselha-se usar o transporte público ou andar ao visitar as grandes cidades, sendo a maioria dos centros históricos razoavelmente pequenos. Deixe sua bicicleta no hotel ou albergue onde estiver hospedado, ou em estacionamentos vigiados que geralmente se encontram nas maiores estações de trem (o maior estacionamento coberto para bicicletas fica na nova estação central de trem em Leiden, com capacidade para 7000 bicicletas).
Atravessar a fronteira de bicicleta não será problema. Você pode nem notar que passou para o lado neerlandês, pois as formalidades com a Bélgica e a Alemanha têm sido mínimas há muito tempo. O mesmo acontece ao chegar de trem. Abaixo do aeroporto Schiphol há uma estação de trem, ao qual pode-se chegar de bicicleta pelas ciclovias internas. Há uma estação de trem perto do porto de Hoek van Holland. A estação mais próxima ao porto de Rotterdã fica a 10 Km (Maassluis), ao qual se pode chegar pelas ciclovias (os ônibus que vão do porto à estação central de Rotterdã não levam bicicletas).
A rede de tráfego: estradas, ciclovias, balsas e transporte público
Ciclovias são uma parte essencial da rede de tráfego neerlandesa, protegendo os ciclistas do tráfego motorizado (note que é proibido trafegar de bicicleta nas ruas e estradas para automóveis). Há muitas ciclovias, pontes e balsas turísticas que não se pode experienciar de carro! As ciclovias que levam a áreas recreacionais ou às áreas rurais são muito agradáveis e têm função de conexão, podendo fazer parte de tours ciclísticos maiores.
Balsas fluviais que levam automóveis sempre permitem o embarque de bicicletas e costumam funcionar durante a maior parte do dia. Geralmente se paga uma pequena taxa de embarque. As balsas menores (para pedestres) também levam bicicletas, mas geralmente têm função local ou turística e seus horários não são regulares.
A maioria dos trens permite o embarque de bicicletas, mas deve-se pagar uma taxa adicional. Entretanto, há restrições durante os horários de pico (antes das 9:00 e entre 16:30 e 18:00, de segunda a sexta), exceto nos meses de julho e agosto. Você mesmo é responsável pelo embarque e desembarque da bicicleta, preferivelmente no compartimento de bagagem ou em locais especialmente designados.
Em Amsterdã e em Rotterdã podem-se levar bicicletas nos metrôs. Ônibus e bondes não permitem bicicletas a bordo.
Moinhos
Os países baixos são considerados os inovadores dos moinho de vento Desde o século XVI, centenas de milhares de neerlandeses vivem no fundo de antigos lagos. Para que isso fosse possível, muitos moinhos de vento foram usados para drenar a água e manter o solo seco. Os moinhos de vento ainda formam um importante elemento da gerência de águas nessas terras baixas. Os maiores podem, com um bom vento, drenar 10.000 galões de água por minuto. No século XVII, a invenção da manivela de eixo tornou possível usar a energia eólica para vários fins industriais. Centenas de moinhos de vento foram usados na indústria de papel e coloração e criaram as primeiras zonas industriais do mundo. Não se sabe ao certo quando os primeiros moinhos foram construídos nos Países Baixos, mas por volta de 1274 os moinhos de água, movidos por rios e riachos, tornaram-se comuns. Os moinhos de drenagem mais antigos foram inventados em 1414 e, por volta de 1450, muitos podiam ser vistos na Holanda do Sul (Zuid Holland). Os moinhos não são originários da Holanda; provavelmente foram introduzidos na Europa a partir do Oriente Médio, durante a época das Cruzadas. O desenvolvimento dos moinhos, entretanto, é certamente mais atribuído à Holanda, por não haver outra região com tanta diversidade de tipos de moinhos. Mas o avanço da tecnologia acabou levando a utilidade dos moinhos a um rápido fim. Primeiro os motores a vapor, depois os motores de combustão interna e finalmente o motor elétrico, todos gradualmente tomaram os trabalhos anteriormente feitos por vento ou água. Os moinhos não eram mais lucrativos e ou foram destruídos ou usados como armazéns. Em 1923, apenas três mil dos dez mil moinhos remanesciam, caindo hoje para pouco mais de mil. Felizmente, esses monumentos são agora protegidos e muitos deles são abertos ao público.
Além da arquitetura e da beleza da cidade, Amsterdam é repleta de museus. Entre os mais famosos incluem-se o Rijksmuseum, o Museu Nacional, a Casa de Rembrandt e o Museu de Vincent Van Gogh. O Rijksmuseum tem antiguidades e pinturas de artistas holandeses famosos, inclusive o famoso quadro “A ronda da noite”, de Reumbraudt, e o auto-retrato de Van Gogh.
A Casa de Anne Frank é um lugar especial e emocionante. Percorrendo as peças e as estreitas escadas, é possível conhecer os sentimentos e os lugares em que a jovem garota viveu escondida por cerca de dois anos. É possível conhecer a história de sua família e de seu diário. No antigo quarto onde Anne se escondia, ainda estão as fotos de sua coleção de artistas, que ela usou para decorar as paredes. Numa das partes mais emocionantes, o visitante conhece o destino de cada membro da família, que foram para diferentes campos de concentração. Por fim, as comoventes cartas de Otto Frank, pai da menina e único a sobreviver, escrevendo para parentes na esperança de reencontrar Anne Frank. A menina morreu de febre tifóide um mês antes da libertação dos judeus. O museu também mostra vídeos com depoimentos de pessoas que conviveram com ela, inclusive de Otto Frank.
Contrastando com toda essa aura histórica e artística de Amsterdam, está o ar liberal da cidade. Para quem não sabe, na Holanda o uso de drogas leves, a euthanasia e o casamento entre homossexuais são legais. A cidade é repleta de coffee-shops, os bares onde é vendida maconha e o chá de cogumelos, os magic mushrooms, que têm efeito alucinógeno. Por incrível que pareça, os holandeses não são os principais consumidores e reclamam da fama de maconheiros que lhes é atribuída. Cerca de 10% da população fuma maconha. Os principais consumidores são os estrangeiros que visitam ou moram na cidade.
Além do cheiro da erva, que dá para sentir da rua e que é super normal, a zona da “Luz vermelha” é outra atração que só existe em Amsterdam. É um bairro de prostituição que virou ponto turístico. Como tudo na cidade é permitido, a zona é repleta de sex-shops, que não exitam em expôr seus produtos na vitrine. Nos prédios, cada janela vira uma vitrine de mulheres. Elas fazem poses seminuas com trajes, digamos, sugestivos, convidando os homens a entrarem no seu quarto. Mas não pensem que só existem homens no local, inclusive famílias vão conhecer a famosa zona. Uma curiosidade é o museu do sexo (não, não conheci!), é uma escultura do órgão masculino na rua , assim como as formas do corpo feminino esculpidas no chão. Coisas que só se vê em Amsterdam.
Os holandeses são pessoas muito independentes, que acreditam na liberdade. Mesmo que não concordem, eles respeitam o modo de ser alheio. Muitos não são liberais, mas respeitam muito a vida dos outros. Na discoteca em que fui no domingo, era normal encontrar casais de mulheres e homens homossexuais, e não era lugar típico para gays. As pessoas não ficam olhando e comentando (ou cochichando) sobre a vida alheia, como no Brasil.
É incrível como se acaba perdendo um pouco do senso do que é certo e errado. Até nas bancas de revistas e souvenirs existem cartões postais “apimentados”, para não dizer outra coisa. Assim é Amsterdam, uma cidade única, com contrastes muito fortes, capaz de realmente enlouquecer a cabeça de qualquer um. Por isso mesmo ela é tão especial e fantástica.
Vale a pena conhecer a vida em Amsterdam, apesar do choque cultural que ela provoca!
O Nome A palavra que deu origem ao nome da cidade de Amsterdam vêm do latin. Homines manentes apud Amestelledamme, ou seja, homens vivendo perto de Amestelledamme. Amestelledamme é dam (dique) de Amstel (o rio). O nome do rio Amstel pode ser interpretado como ame (água) e stelle (terra seca).
Escudo da cidade de Amsterdam O escudo de Amsterdam consiste em três cruzes denominadas Cruz de Santo André (um sautor) em homenagem a André, o apóstolo, que foi assassinado com este tipo de cruzes. No século XVI foi adicionado leões. Existem historiadores que crêem que as cruzes representam os três perigos que mais afetaram a Amsterdam: inundação, incêndio e a peste. O lema oficial da cidade é: "Heldhaftig, Vastberaden, Barmhartig" (Valente, Decidida e Misericordiosa). Estas três palavras provêm da denominação oficial concedida pela rainha Guilhermina dos Países Baixos em 1947, em homenagem a coragem da cidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Na Holanda,há 600 anos,foi construído o primeiro moinho.Em 2007 foi declarado oficialmente o ano dos moínhos.Na Holanda foram desenvolvidos moinhos especiais para serrar madeira que era usada na indústria náutica,as companhias das Índias Ocidentais investiram na drenagem das águas na Holanda conquistando mais terras ao mar,para plantar.O primeiro desses moinhos foi construído em 1407,mas com o surgimento no século XIX dois moinhos à vapor e maquinários,a maior parte dos moinhos foi perdendo sua função. Atualmente,existem ainda cerca de 1050 moinhos de vento e 100 moinhos de água os outros,são para moer grãos,serrar madeira e coisas do gênero. Os moinhos eram usados para retirar água da chuva que alagava a terra,funcionavam como uma bomba de água que levava o exesso para o rio principal,drenando o terreno.
21 comentários:
Você sabia?
•... que Amsterdão possui 1.281 pontes?
•... que 1.000 moinhos originais ainda permanecem em funcionamento nos Países Baixos?
•... que o Aeroporto Internacional de Amsterdão Schiphol está a 4,5 metros abaixo do nível do mar?
•... que os Países Baixos, ocupando apenas 0,008% da superfície mundial, são o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo?
•... que o bovino da raça neerlandesa Holstein (ou Frísia) é o maior produtor de leite do mundo?
Os lazeres e diversões
Os jovens holandeses adoram música eletrônica. Me surpreendi ao saber que aqui é muito comum re-mixarem músicas brasileiras de “bossa nova” com a “batida dance”. O que mais tocam em discotecas é música eletrônica. Nas estações de rádio, as preferidas são as músicas pop, a maioria americanas.
Muito comum e típico aqui são os coffee shops, mas nem todos vendem maconha. É muito comum ver-se bares ocupando as calçadas com suas mesas e cadeiras, geralmente muito coloridas, dando uma idéia de que ali se vive e se está bem.
Vlw gnt!!!!!!^^
... que a empresa neerlandesa Philips inventou o cassete, o video cassete, o compact disc e o CD-ROM?
... que um relatório da UNICEF publicado em 2007 posicionou os Países Baixos como sendo o melhor país para crianças viverem?
... que prostituição é legal nos Países Baixos?
... que a KLM é a mais antiga empresa aérea nacional em atividade do mundo?
... que Roterdã é o maior porto marítimo da Europa?
olha q zuado...^^'
A criação do mito do Brasil Holandês
http://www.klepsidra.net/klepsidra3/holandeses.html
Curiosidades sobre a Holanda
*Nos Coffeeshops a venda de maconha é legal, o cliente escolhe num cardápio variado;
*Proibido beber cerveja andando nas ruas; os Coffeeshops não vendem bebidas alcoólicas;
35% dos bebês nascem em casa; a *taxa de cesárea é menor que 10%.
*É realizado anualmente o maior leilão de flores, do mundo;
*As ciclovias são muito bem sinalizadas e o respeito dos motoristas é absoluto;
*Homomonument é o único monumento (no mundo) para gays mortos por Hitler na 2ª Guerra;
*Gays podem casar no civil e adotar filhos
Você sabia que...
...35% dos bebês nascem em casa.
...A taxa de cesárea é menor que 10%.
...É realizado anualmente o maior leilão de flores do mundo.
...Homomonument é o único monumento (no mundo) para gays mortos por Hitler na 2ª Guerra.
...Gays podem casar no civil e adotar filhos.
...Mais da metade da área da Holanda está abaixo do nível do mar
...65% dos holandeses saem de férias pelo menos 1 vez por ano. Eles são os europeus que mais viajam em seu tempo livre.
...Com 373 habitantes por km2, a Holanda tem a maior densidade da Europa.
...Em Janeiro de 1995, 250.000 holandeses tiveram que sair do país depois de uma enchente que enfraqueceu suas represas.
...Há mais de 10.000km de ciclovias na Holanda. 80% da população possui uma bicicleta.
...As ciclovias são muito bem sinalizadas e o respeito dos motoristas é absoluto.?
... Que Amsterdã possui 1.281 pontes?
... Que 1.000 moinhos originais ainda permanecem em funcionamento nos Países Baixos?
... Que o Aeroporto Internacional de Amsterdã Schiphol está a 4,5 metros abaixo do nível do mar?
... Que os Países Baixos, ocupando apenas 0,008% da superfície mundial, são o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo?
... Que o bovino da raça neerlandesa Holstein (ou Frísia) é o maior produtor de leite do mundo?
Curiosidades
Admite-se que por volta do ano 1000, os holandeses já desenvolviam técnicas de construção de diques para evitar a invasão das águas do mar sobre o território. Muitas áreas eram constituídas de lagos ou pântanos e foram cercados de diques e instalados os famosos moinhos responsáveis em bombear a água.
Outro destaque é, sem dúvida, a pecuária bovina, pela qualidade dos rebanhos de vaca leiteira. São raças selecionadas de alta produtividade e excelente qualidade, que fez do país um grande produtor e exportador de laticínios.
O setor alimentício, portanto, tem grande importância na indústria dos Países Baixos, destacando-se a Unilever, pertencente ao capital holandês e ao britânico. Também bastante expressivo é o setor petroquímico, no qual prevalece a Shell, igualmente um consórcio da Grã-Bretanha com a Holanda.
Outro segmento muito conhecido da indústria holandesa é o eletrônico, no qual aparecem as indústrias Phillips, conhecidas mundialmente como grande produtora de televisores e aparelhos eletrônicos.
A capital holandesa, Amsterdã, chamada de "Veneza do Norte" devido ao grande número de canais que a atravessam, atrai milhões de turistas anualmente.
Se os holandeses não tivessem sido expulsos do Brasil, em 1654, hoje a região Nordeste seria um país libertado da Holanda, pois eles, no passado, ocuparam o nosso litoral, de Salvador até Fortaleza.
Conta a história que um governador, enviado pela Holanda para cuidar da colônia, insatisfeito com o branco que predominava nos prédios que lhe causava enxaqueca, ordenou que tudo fosse pintado com cores vibrantes, a começar pelos imóveis do governo, que seriam todos amarelo-ouro.
Aliás, ouro é o que não falta por lá. Os cassinos, o turismo e o refino de petróleo garantem a boa parte da população dentes de puro ouro. (Curaçao – Curiosidades da Folha Online)
Curiosidades da Holanda
depois de ler isso resolvi compartilhar, pois não sei quem foi há um tempo atrás que colocou uma matéria sobre um cara que matou o seu cachorro depois de alegar que tinha comido cogumelos, lembram....
Pois o desenrolar da história segue a toda, confiram:
Exagero dos media holandeses sobre cogumelos mágicos
Os media holandeses falharam na verificação das suas fontes - um dos princípios mais importantes do jornalismo – ao publicarem as notícias deste mês sobre os vários incidentes com cogumelos mágicos. Afinal parece que o turista francês que matou o seu cão com uma tesoura não tinha tomado cogumelos alucinogénios.
Segundo uma fonte anónima da GG&GD (serviço de medicina e saúde da câmara de Amesterdão) não foi feita qualquer pesquisa sobre este caso sangrento. O turista francês explicou que matou o seu cão após ter tomado cogumelos mágicos. Agora, parece que afinal ele sofreu de uma “psicose natural”.
Perspectiva negativa
Segundo Van den Hurk, o proprietário da smartshop Conscious Dreams em Amesterdão e fornecedor de várias outras lojas, há neste momento uma tendência a colocar os cogumelos numa perspectiva negativa.
Todos os acidentes com turistas são automaticamente relacionados com os cogumelos mágicos. Para além disso, todos os incidentes com turistas são comparados uns com os outros e as notícias publicadas do mesmo modo.
Se os incidentes anteriores foram mesmo causados por cogumelos mágicos é ainda duvidoso.
A semana passada, um jovem turista irlandês saltou da janela do seu quarto de hotel. Ele explicou ter ficado extremamente paranóico, ter entrado em pânico e tentado escapar pela janela, a uma altura de 6 metros. Partiu ambas as pernas e os pés. Também declarou que entrou em pânico após ter comido cogumelos mágicos. O seu pai insiste na proibição total dos cogumelos alucinogénios.
Motivos
É raro que alguém simplesmente “se passe” após comer cogumelos mágicos. Os acidentes são normalmente o resultado do seu uso misturado com álcool, medicamentos ou outros estimulantes. Também as pessoas deprimidas não devem comer cogumelos mágicos.
A explicação do jovem irlandês para o salto da janela do quarto de hotel ajusta-se perfeitamente à tendência publicitária deste Verão sobre incidentes com cogumelos alucinogénios.
Para além disso, a sua explicação sobre ter comido os cogumelos mágicos abstém-no de qualquer acção criminal. Se ele estivesse na posse de drogas duras como o LSD, speed ou cocaína as coisas não teriam sido tão fáceis. Esta “explicação cogumelo” foi provavelmente uma das melhores opções que ele poderia ter escolhido. Esta teoria não é verdadeira, é duvidosa e apenas baseada na minha impressão sobre toda esta história.
Todavia as especulações ao redor deste tema são apresentadas como factos 100% correctos por jornalistas que não verificaram as suas fontes. Esta publicidade negativa aos cogumelos mágicos levará certamente a regulamentos políticos mais rígidos e talvez a uma proibição total no futuro.
http://www.cogumelosmagicos.org/forum/showthread.php?t=2493
Patinar no Gelo
Patinação no gelo é um esporte bastante popular na Holanda. No inverno, logo que a temperatura atinja níveis baixos o suficiente para fazer uma grossa camada de gelo nos canais, rios, lagos e nos rinques de patinação ao ar livre, são organizados vários eventos de patinação no gelo, jovens e adultos patinam com muito prazer.
Corrida Das Onze Cidades
Quando a temperatura permanece abaixo de zero por bastante tempo gerando uma camada bem espessa de gelo, na província Frísia organiza-se a "Corrida das Onze Cidades". Essa corrida é uma maratona de 200 km de patinação no gelo, começa e acaba em Leeuwarden, a capital da província. São milhares de participantes e muitas pessoas se colocam ao longo do percurso para torcer pelos patinadores. Há muitas barracas ao longo do percurso, mesmo no gelo, onde espectadores e patinadores podem beber sopa de ervilha quente e leite de anis quente. Como é necessário que a temperatura esteja baixa suficiente para formar uma camada de gelo de pelo menos 15 cm, o evento não acontece todos os anos, após 11 anos sem o evento, ele ocorreu pela décima quinta vez no dia 4 de janeiro de 1997. Foi um lindo espetáculo, além dos patinadores que completaram todo o percurso da corrida em pouco mais de seis horas, mais de 16.000 pessoas tomaram parte com a intenção de completar o percurso no tempo máximo permitido, mas somente um pouco mais da metade conseguiu alcançar a cidade de Leeuwarden antes da meia-noite.
Bulbos em Flor
Na primavera os campos da Holanda se tornam um espetáculo de cores, os campos onde se cultivam os bulbos de tulipas, jacintos, narcisos, e crocos ficam floridos, e super-coloridos virando assim uma atração turística. Milhares de turistas se encantam com esse visual a cada ano e não deixam de visitar o famoso “Keukenhof”. Muitas plantas são cultivadas na Holanda seja ao ar livre ou em estufas, na primavera. O País é o maior exportador de bulbos. Ao sudoeste de Haia existem tantas estufas que o local é conhecido por "cidade de vidro".
Exames Finais
Milhares de alunos do segundo grau ao receberem a boa notícia da aprovação, içam a bandeira holandesa junto com a mochila escolar usada, para celebrar o término dessa etapa da vida escolar. Em todo país pode-se ver essa combinação peculiar nas fachadas das casas. Sabe-se então que ali naquela casa há motivo de celebração.
Os Coffeeshops da Holanda
Amsterdã ficou famosa mundialmente pela visão liberal da vida, maneiras extravagantes de celebrá-la e roupas glamurosas. Parte da tão popular tolerância de Amsterdã por drogas leves é mostrada pelo número de coffeeshops existentes na cidade. É difícil de acreditar que alguns turistas ainda não sabem a finalidade dos Coffeeshops.
Adultos podem adquirir e consumir drogas leves como maconha e haxixe dentro da legalidade estipulada pelas leis holandesas. Que seja um baseado ou um pedaço de brownie (bolo de chocolate com maconha) para não fumantes, os visitantes podem consumi-los no local ou levá-los pra casa consigo.
História dos Coffeeshops
Os primeiros coffeeshops de Amsterdã apareceram nos anos 70 e tornaram-se um negócio bastante rentável. Há aproximadamente 400 deles em Amsterdã enquanto o número total no país é de aproximadamente mil coffeeshops. São bastante atraentes, especialmente para jovens turistas em busca de maconha e haxixe de qualidade a um preço bastante acessível.
Até 1995 os coffeeshops eram considerados empresas ilegais, mas as autoridades de Amsterdã os toleravam dentro de certas limitações. Com o tempo o governo viu-se forçado a fazer uma diferenciação entre o uso de drogas e de substâncias alucinógenas: o que seria proibido e o que seria tolerado. Por isso mais de 200 coffeeshops, de 500 existentes em Amsterdã, foram fechados, considerados empresas criminosas e leis foram implantadas para que o consumo de drogas leves fosse controlado e institucionalizado. Para os coffeeshops que permaneceram funcionando, as autoridades colocaram um sistema de licenciamento o que tornou a existência delas legal.
Também o sistema limita definitivamente a abertura de novos coffeeshops. Para alguém que queira entrar o ramo, a única maneira é comprar um já existente, não só o nome, mas o local e a licença separadamente. O novo proprietário não tem permissão de mudar o local original. Essas regras deixam os proprietários dos coffeeshops felizes já que eles não precisam de se preocupar com o sucesso de sua empresa e não têm preocupações com novos concorrentes. A licença age também como instrumento único que pode dar um aspecto de legitimidade às drogas leves em Amsterdã. Drogas leves negociadas nas ruas ou em alguma outra localidade não autorizada considera-se crime e é punido de acordo com a lei.
Copa Cannabis
A cannabis tornou-se tão popular em Amsterdã, para os que ali residem e para turistas, que as autoridades organizam uma Copa Cannabis que ocorre anualmente no mês de novembro, com muita publicidade feita com antecedência. Para muitas pessoas, especialmente turistas, a Copa Cannabis se tornou uma razão para férias já que as agências de viagens oferecem pacotes que incluem passagens aéreas, hotéis, e programas turísticos para esse evento em particular. É nessa época que os cultivadores de maconha têm a única chance de serem reconhecidos e ganharem prêmio pelo trabalho. Têm também a oportunidade de se conhecerem e trocar informações.
Especialistas em medicina fitoterápica fazem discursos longos e interessantes sobre os benefícios da maconha medicinal e cannabis industrializada na cura de certas condições, mostrando pesquisas detalhadas e testes sobre o assunto. Para visitantes comuns, com pouco interesse em seu uso científico, a Copa Cannabis pode se tornar uma maratona que eles experimentam totalmente legalizada somente em Amsterdã.
Regulamentação holandesa de Cannabis
Autoridades holandesas aprovaram leis que restringem as drogas leves para uso pessoal somente, evitando assim o tráfico ilegal. Portanto a maconha e o haxixe só podem ser comprados por adultos (maiores de 18 anos) e na quantidade de até 30 gramas. Negociar drogas leves na rua ou em qualquer outro lugar que não seja um coffeeshop licenciado é estritamente proibido. Para evitar problemas ou desentendimentos com a polícia, não carregue mais do que algumas gramas com você, ou acabará sendo confundido com traficante e se envolver em problemas sérios.
A quantidade de drogas leves nos coffeeshops também é limitada. Os proprietários não podem estocar mais do que 500 gramas de erva, mas ainda mesmo que estejam um pouco acima do limite permitido por lei há certa tolerância. Mas mesmo com estoque em excesso de drogas leves o proprietário só pode ser multado pelos "especialistas em drogas leves”, responsáveis pela implantação da lei. Aparentemente a multa não é tão alta e o estoque excedente não é confiscado, permitindo que os proprietários sempre tenham um estoque suficiente para suprir a demanda dos fregueses.
Os fregueses recebem um cardápio com todos os tipos de ervas que são vendidas no estabelecimento. Se não for mencionada, pergunte sobre a potência de cada tipo para evitar algum tipo de problema que poderá lhe causar. Tenha em mente que a maioria das ervas misturadas produzidas localmente são bastante fortes. Em resumo, e serve para os brownies também, quanto mais intenso o cheiro e o sabor, mais potente será o efeito. Se você preferir, peça para usar um cachimbo para fumá-la. A maioria dos coffeeshops oferecem tabaco gratuitamente (para ser misturado à erva), papel de seda e até mesmo vaporizadores.
Regras não-oficiais dizem que os fregueses não podem ficar fazendo hora nos locais sem motivo algum. Mesmo que não comprem drogas, devem comprar algo para que sua permanência no local seja aceita. Você pode também comprar bebidas não alcóolicas nos coffeeshops já que o consumo de bebidas alcóolicas associadas às drogas leves é estritamente proibida. Lanches e balinhas também são vendidos na maioria dos coffeeshops. Fregueses não podem negociar nenhum tipo de produto no local, isso é totalmente proibido. Alguns também proíbem o uso de aparelhos celulares. O uso de drogas pesadas e comportamento agressivo é totalmente banido dentro ou nos arredores dos coffeeshops. É aconselhável que sigam as regras oficiais e não-oficiais para que não entrem em confronto com os proprietários e nem com a polícia.
História das Drogas na Holanda
A Holanda, também como a Inglaterra, esteve envolvida no comércio de ópio por muitos séculos. Na época, sua colônia principal na Ásia era a Indonésia. Antes da chegada dos colonizadores Holandeses, o consumo desse tipo de droga nessa região ainda não era comum, mas isso mudou quando os comerciantes holandeses começaram a importá-la de países como a Índia e a Turquia, tornando-se um negócio muito rentável.
Para proteger este comércio o governo criou algumas leis que proibiam os estrangeiros de importarem ópio e proibiram também a produção dele na Indonésia de modo a protegerem sua importação de qualquer tipo de competição.
No final do século XIX, alguns grupos na Holanda começaram a criticar a forma como o país tratava a população da Indonésia. Surgiu então nessa época algum interesse na obsessão pelo ópio entre a população. Algumas pessoas reclamaram da proibição dele, aconteceram discussões quentes no parlamento sobre esse assunto. Frequentemente eram feitas comparações com o álcool que na época era usado de uma forma exagerada na Holanda. Argumentaram entre si se o ópio era ou não mais perigoso do que o álcool, invocaram-se razões culturais, deixando claro que seria tão estúpido proibir o ópio lá como o álcool na Holanda.
De qualquer modo o governo holandês não queria perder o rentável negócio do ópio e com isso optou por prometer que tentaria reduzir os problemas relacionados com a obsessão por esse tipo de droga. A maior mudança na política da Holanda, foi a governamentalização do comércio do ópio, sendo assim a sua venda era apenas permitida nos estabelecimentos do governo. Desta maneira conseguiram controlar a situação, e continuar a colher rendimentos, até que o Japão invadiu a Indonésia em 1942.
Entretanto na Holanda, a chamada 'lei-do-ópio' foi implantada em 1919, que proibia a venda e a posse de ópio na Holanda. Algumas pessoas pensam que o principal motivo para a introdução desta lei, foi por causa da necessidade de combater o contrabando dele para a Indonésia, na medida em que o consumo era praticamente inexistente na Holanda, com exceção de pequenas comunidades de marinheiros chineses que viviam em Amsterdã e Roterdã, que continuaram o seu consumo, já que tal prática era tolerada entre eles. Em 1928, e como resultado de pedidos feitos por outros países, foram acrescentadas outras substâncias, nomeadamente a cocaína e a cannabis. Nessa época não existia na Holanda qualquer hábito no consumo destas substâncias.
A marijuana foi introduzida na Holanda depois da Segunda Guerra Mundial, especialmente por intermédio dos soldados e dos músicos de jazz, mantendo-se o seu consumo sempre restrito a um grupo muito reduzido de pessoas até ao início dos anos sessenta. Foi quando surgiu o movimento denominado de "Provo", um grupo cultural alternativo de jovens, similar ao posterior movimento "Hippies", que centrava na provocação e no achincalhar das autoridades com propósitos lúdicos. Mas a polícia ainda não sabia rigorosamente nada sobre a cannabis, exceto que era contra a lei. Não sabiam sequer como é que o haxixe e a marijuana se pareciam. A reação do movimento "Provo" consistiu no popularmente chamado jogo de marionete. Eles provocavam as autoridades para que pudessem ser presos devido a várias falsificações de haxixe e marijuana, por exemplo, folhas secas, comida de cachorro, etc. Frequentemente informavam à imprensa, sobre os logros, para que assim pudessem ridicularizar as autoridades. Outra das suas ações era a "Lowlands Weed Company" que, explorando uma falha na lei, vendia pequenas plantas de cânhamo desenvolvidas a partir das sementes para as aves.
No começo dos anos 70 o governo fez alguns estudos sobre drogas. O relatório Baan (1972) e o relatório Cohen (1975) propuseram a legalização da cannabis. Mas o governo achou que nessa altura não o podiam fazer devido aos tratados internacionais e as perspectivas dos outros países europeus. O relatório Cohen, se bem que rejeita-se a "teoria do degrau"(teoria essa que diz que o consumo de cannabis faz com que o usuário parta para o consumo de drogas mais pesadas), alertou para que no contexto ilícito em que se encontravam os usuários de cannabis, poderiam facilmente entrar em contacto com outras drogas. Em 1978 o governo alterou a lei fazendo então uma distinção entre drogas leves e drogas pesadas. A partir daí a posse e a venda de pequenas quantidades de cannabis passou a ser considerada uma ofensa menor. A lei baseia-se na separação do mercado da cannabis do mercado das drogas pesadas. A venda de pequenas quantidades de cannabis nos coffeeshops e em clubes de jovens passou a ser tolerada em certas condições, já que assim os consumidores de cannabis ficariam afastados do mercado negro.
Durante os últimos anos têm existido alguns novos desenvolvimentos. Primeiro, em algumas cidades o número de coffeeshops cresceu rapidamente. Também se desenvolveu, quer em quantidade quer em qualidade, a produção local de marijuana. Assim como em algumas cidades perto da fronteira o turismo relacionado com a droga tornou-se um problema, em especial devido ao tóxicodependentes em drogas pesadas. Esta situação é também resultado da política européia de redução dos controles de fronteiras. Esta evolução despertou alguma preocupação em alguns políticos.
Dois dos quatro maiores partidos políticos, os Cristãos Democratas CDA e o Movimento de Direita Liberal VVD, querem de tornar a política atual mais rigorosa. Os outros dois, os Sociais Democratas PvdA e o Movimento de Esquerda Liberal D66, são a favor da legalização.
Quem São Os Holandeses?
É muito bom viajar, conhecer a história, a paisagem, os sabores de outro país. É fácil apreciar um museu, visitar uma igreja antiga ou um lugar histórico. Mas é difícil conhecer a alma de um povo. Para mim, os holandeses ainda têm o ar misterioso de quando cheguei há três semanas atrás.
Fico observando as pessoas… a maioria com a pele clara, os olhos azuis, altas. Os imigrantes também trouxeram raças e cores diferentes ao país; são árabes, negros, asiáticos. Gosto de escutar as pessoas conversando em sua língua indecifrável e ficar imaginando do que estão falando. Me pergunto, o que elas pensam, como agem, que valores têm. Afinal, que cultura é essa?
Acredito que os holandeses realmente são pessoas contraditórias, como a própria Holanda no conjunto também parece ser. Um país carregado de história e de arte. De certa forma, um país poético, na sua arquitetura, nos seus moinhos, nas flores, nas bicicletas. Por outro lado, a liberdade e a vanguarda são muito marcantes aqui. Quem vai a Amsterdã, se impressiona com a naturalidade com que as pessoas convivem com o sexo e com as drogas. Com certeza, esse é um aspecto da cultura muito mais vendido para os turistas. É o que torna Amsterdã única e, por isso, tão atrativa. Nas outras cidades da Holanda, esse ar liberal não é tão forte.
A Relação entre homens e mulheres
Conversando com pessoas que já estão aqui há mais tempo, procuro entender e captar suas impressões do povo holandês. Os homens são unânimes em referir que as holandesas são muito mais independentes. Quanto a isso não tenho dúvida mesmo. As holandesas não gostam de receber flores, de galanteios e cavalheirismos, romantismo nem pensar. Não é contraditório uma mulher não gostar de receber flores no país das tulipas? Não gostar de ser galanteada no país dos diamantes? E o que dizer das “dutch parties”? Dizem que nas típicas festas holandesas se encontra homens fumando e bebendo juntos, enquanto as mulheres se reúnem em outro canto e lugar. Particularmente, nas festas em que fui não encontrei isso; eram festas muito animadas, sem tal distância entre homens e mulheres.
Em geral, acho que os holandeses se divertem com os seus amigos e amigas mas sem obrigação de estabelecerem relações amorosas. Os homens holandeses não sofrem a mesma pressão dos brasileiros, de terem que provar sua masculinidade, de serem conquistadores. Observa-se maior igualdade na relação entre os sexos aqui.
E as amizades…
Os holandeses são pessoas fechadas? Já ouvi que sim. Não são pessoas tão abertas quanto os brasileiros em geral, mas também não são tão fechadas como os alemães, por exemplo, que carregam a fama de serem muito frios. Também ouvi dizer que os holandeses são pessoas muito francas, que não hesitam em falar verdades. Não duvido, pois isso é visível nas relações comerciais. Aqui eles não conhecem a máxima de que o cliente é o dono da razão. Eles são gentis, mas não fazem muitas concessões e agrados; deixam bem claro que se alguém não gostar de algo, também não precisa levar. É difícil classificar tal comportamento como sendo melhor ou pior; mas é bem diferente das práticas e da cultura brasileira.
Bicicleta
Amsterdam é famosa pela enorme quantidade de bicicletas e é o centro mundial delas.
Quase todas as ruas principais têm vias para ciclistas, e pode-se deixar a bicicleta em qualquer lugar.
Em Amsterdam existem ao redor de 700.000 ciclistas (750.000 habitantes).
Cada ano, 80.000 bicicletas são roubadas.
Aeroporto
O Aeroporto de Schiphol, se localiza a uns 20 minutos de trem do centro de Amsterdam.
É o maior aeroporto dos Países Baixos por número de passageiros e o quinto da Europa (atrás do Aeroporto de Londres Heathrow, do aeroporto de Frankfurt, Charles de Gaulle de Paris e Barajas de Madrid) e décimo aeroporto do mundo.
Cada ano passam uns 44 milhões de viajantes por Schiphol.
É o terceiro aeroporto da Europa em relação a quantidade de operações de carga ( atrás Paris e Frankfurt).
http://www.podcomer.com/modules.php?name=News&file=categories&op=newindex&catid=27
tem sobre a holanda la em baxu
O sistema de saúde
Veja o que fazer caso precise de tratamento médico.
Tratamento médico nos Países Baixos é oferecido a todos por médicos particulares e hospitais sem fins lucrativos, e financiados através de um sistema de seguro-saúde administrado por empresas de seguro chamadas "fundos para doenças" e por seguradoras particulares.
Cidadãos de países que não fazem parte da União Européia podem acessar o sistema de saúde neerlandês sem dificuldades. Para tratamentos de rotina, não-emergenciais, deve-se procurar serviços particulares pagos - clínico-gerais e especialistas. A consulta custa em torno de US$20 para clínica-geral e US$50 para especialistas (1999). Para emergências, deve-se procurar o hospital mais próximo. Se não puder chegar a um hospital em casos de emergência, disque 112.
Os hospitais são instituições sem fins lucrativos ou de propriedade do governo. Hospitais particulares, com fins lucrativos não são permitidos nos Países Baixos. Como na maioria dos países europeus, há um tempo de espera para admissão em hospitais para cirurgias não-emergenciais. Para emergências não há tempo de espera.
Farmácias
Farmácias são chamadas de "apotheek" e são identificadas por uma cruz verde, como na maioria dos países europeus, ou por um caduceus (serpentes entrelaçadas) dispostos no lado de fora do estabelecimento ou na vitrine. As farmácias nos Países Baixos só vendem medicamento diante apresentação de prescrição médica. Outros remédios podem ser encontrados nas drogarias.
Todos os farmacêuticos neerlandeses são profissionais treinados com diplomas de nível superior e membros da Associação Farmacêutica Nacional. Como a maioria das pessoas nos Países Baixos fala inglês, o idioma não deve ser um obstáculo.
Uma lista de farmácias de plantão pode ser encontrada na porta de qualquer farmácia. Além disso, há um serviço telefônico que fornece essa lista (212-1568).
Museus
Você sabia que os Países Baixos têm a maior concentração de museus do mundo? E que 42 desses museus estão em Amsterdã? Confira também várias outras curiosidades...
• Um quarto dos Países Baixos fica abaixo do nível do mar.
• A Corte Internacional de Justiça (Palácio da Paz) é sediada em Haia.
• Nos Países Baixos ainda há cerca de 1000 moinhos de vento funcionando.
• Os Países Baixos, com seus 0,008% da superfície mundial, são o terceiro país do mundo, atrás os Estados Unidos e a França, exportador de produtos agrícolas.
• Somente 5% da população neerlandesa trabalha na agricultura.
• Nos Países Baixos se come o arenque (um tipo de peixe) cru, apenas passado em cebola picada e sal.
Os Países Baixos têm mais de 15.000 ciclovias.
• Há tantas bicicletas quanto habitantes nos Países Baixos.
• A Cidade de Amsterdã é a capital dos Países Baixos, mas a sede do Governo fica na Cidade de Haia.
• A Cidade de Amsterdã tem 1281 pontes.
• O Aeroporto internacional de Amsterdã - Schiphol - fica a 4,5 m abaixo do nível do mar.
• Em Amsterdã vivem pessoas de 140 nacionalidades.
• A bala favorita dos neerlandeses - drop - é salgada.
• Os neerlandeses são o povo mais alto do mundo.
• Os Países Baixos são um dos fundadores da União Européia.
• Os Países Baixos têm a maior concentração de museus do mundo, dos quais 42 em Amsterdã.
• Na Província de Frísia há tantas vacas quanto pessoas.
• Em Amsterdã você pode ver 206 quadros de Van Gogh e 22 obras do Rembrandt.
• O ponto mais alto dos Países Baixos fica na Província de Limburgo e tem 321 m.
• A maioria dos neerlandeses sabe falar um idioma estrangeiro.
• Na Cidade de Roterdã fica o maior porto do mundo.
• Nossos melhores pratos culinários vêm do estrangeiro.
• Depois dos escandinavos os neerlandeses são os maiores consumidores de café no mundo.
• Flores são vendidas em praticamente todos os lugares.
Um em cada três neerlandês é sócio ativo de uma associação esportiva.
Bicicletas
Consideradas um importante meio de transporte e diversão
Os Países Baixos são considerados um paraíso dos ciclistas: áreas planas, muitas ciclovias separadas do tráfego principal e outros serviços especiais. Você encontrará muitos ciclistas, o que evidencia uma infra-estrutura apropriada.
Bicicletas são vistas como importantes meios de transporte e não apenas como diversão ou um esporte profissional. Isso torna a comunidade neerlandesa de ciclismo bem diversa: crianças em suas primeiras bicicletas, crianças a caminho da escola, pessoas indo para o trabalho, casais em férias, grupos em passeios de domingo, ciclistas profissionais, todos compartilham o mesmo espaço.
O amplo uso de bicicletas faz com que haja grande disponibilidade de serviços, como bicicletarias de conserto, aluguel de bicicletas e estacionamentos seguros. As ciclovias servem para separar o tráfego de ciclistas do tráfego motorizado. Esta rede ciclística separada tem seus próprios semáforos e placas de sinalização (letras vermelhas em placas brancas).
O risco de ter sua bicicleta roubada é proporcional ao cuidado que você tem. Grande parte dos pequenos crimes cometidos nos Países Baixos é o roubo de bicicletas. Mas não tem porquê ficar totalmente paranóico. O risco é maior nas grandes cidades (notavelmente em Amsterdã) e onde há grande número de estudantes. Fora dos grandes centros urbanos a situação é bem mais tranqüila.
Um bom cadeado para proteger sua bicicleta é um item essencial de sua bagagem. Em cidades maiores não é aconselhável deixar sua bicicleta fora durante a noite. Ao parar em lojas ou restaurantes, é sempre bom ficar de olho na bicicleta.
Para evitar preocupações e aborrecimentos, aconselha-se usar o transporte público ou andar ao visitar as grandes cidades, sendo a maioria dos centros históricos razoavelmente pequenos. Deixe sua bicicleta no hotel ou albergue onde estiver hospedado, ou em estacionamentos vigiados que geralmente se encontram nas maiores estações de trem (o maior estacionamento coberto para bicicletas fica na nova estação central de trem em Leiden, com capacidade para 7000 bicicletas).
Atravessar a fronteira de bicicleta não será problema. Você pode nem notar que passou para o lado neerlandês, pois as formalidades com a Bélgica e a Alemanha têm sido mínimas há muito tempo. O mesmo acontece ao chegar de trem. Abaixo do aeroporto Schiphol há uma estação de trem, ao qual pode-se chegar de bicicleta pelas ciclovias internas. Há uma estação de trem perto do porto de Hoek van Holland. A estação mais próxima ao porto de Rotterdã fica a 10 Km (Maassluis), ao qual se pode chegar pelas ciclovias (os ônibus que vão do porto à estação central de Rotterdã não levam bicicletas).
A rede de tráfego: estradas, ciclovias, balsas e transporte público
Ciclovias são uma parte essencial da rede de tráfego neerlandesa, protegendo os ciclistas do tráfego motorizado (note que é proibido trafegar de bicicleta nas ruas e estradas para automóveis). Há muitas ciclovias, pontes e balsas turísticas que não se pode experienciar de carro! As ciclovias que levam a áreas recreacionais ou às áreas rurais são muito agradáveis e têm função de conexão, podendo fazer parte de tours ciclísticos maiores.
Balsas fluviais que levam automóveis sempre permitem o embarque de bicicletas e costumam funcionar durante a maior parte do dia. Geralmente se paga uma pequena taxa de embarque. As balsas menores (para pedestres) também levam bicicletas, mas geralmente têm função local ou turística e seus horários não são regulares.
A maioria dos trens permite o embarque de bicicletas, mas deve-se pagar uma taxa adicional. Entretanto, há restrições durante os horários de pico (antes das 9:00 e entre 16:30 e 18:00, de segunda a sexta), exceto nos meses de julho e agosto. Você mesmo é responsável pelo embarque e desembarque da bicicleta, preferivelmente no compartimento de bagagem ou em locais especialmente designados.
Em Amsterdã e em Rotterdã podem-se levar bicicletas nos metrôs. Ônibus e bondes não permitem bicicletas a bordo.
Moinhos
Os países baixos são considerados os inovadores dos moinho de vento
Desde o século XVI, centenas de milhares de neerlandeses vivem no fundo de antigos lagos. Para que isso fosse possível, muitos moinhos de vento foram usados para drenar a água e manter o solo seco. Os moinhos de vento ainda formam um importante elemento da gerência de águas nessas terras baixas. Os maiores podem, com um bom vento, drenar 10.000 galões de água por minuto. No século XVII, a invenção da manivela de eixo tornou possível usar a energia eólica para vários fins industriais. Centenas de moinhos de vento foram usados na indústria de papel e coloração e criaram as primeiras zonas industriais do mundo.
Não se sabe ao certo quando os primeiros moinhos foram construídos nos Países Baixos, mas por volta de 1274 os moinhos de água, movidos por rios e riachos, tornaram-se comuns. Os moinhos de drenagem mais antigos foram inventados em 1414 e, por volta de 1450, muitos podiam ser vistos na Holanda do Sul (Zuid Holland). Os moinhos não são originários da Holanda; provavelmente foram introduzidos na Europa a partir do Oriente Médio, durante a época das Cruzadas.
O desenvolvimento dos moinhos, entretanto, é certamente mais atribuído à Holanda, por não haver outra região com tanta diversidade de tipos de moinhos. Mas o avanço da tecnologia acabou levando a utilidade dos moinhos a um rápido fim. Primeiro os motores a vapor, depois os motores de combustão interna e finalmente o motor elétrico, todos gradualmente tomaram os trabalhos anteriormente feitos por vento ou água. Os moinhos não eram mais lucrativos e ou foram destruídos ou usados como armazéns. Em 1923, apenas três mil dos dez mil moinhos remanesciam, caindo hoje para pouco mais de mil. Felizmente, esses monumentos são agora protegidos e muitos deles são abertos ao público.
Além da arquitetura e da beleza da cidade, Amsterdam é repleta de museus. Entre os mais famosos incluem-se o Rijksmuseum, o Museu Nacional, a Casa de Rembrandt e o Museu de Vincent Van Gogh. O Rijksmuseum tem antiguidades e pinturas de artistas holandeses famosos, inclusive o famoso quadro “A ronda da noite”, de Reumbraudt, e o auto-retrato de Van Gogh.
A Casa de Anne Frank é um lugar especial e emocionante. Percorrendo as peças e as estreitas escadas, é possível conhecer os sentimentos e os lugares em que a jovem garota viveu escondida por cerca de dois anos. É possível conhecer a história de sua família e de seu diário. No antigo quarto onde Anne se escondia, ainda estão as fotos de sua coleção de artistas, que ela usou para decorar as paredes. Numa das partes mais emocionantes, o visitante conhece o destino de cada membro da família, que foram para diferentes campos de concentração. Por fim, as comoventes cartas de Otto Frank, pai da menina e único a sobreviver, escrevendo para parentes na esperança de reencontrar Anne Frank. A menina morreu de febre tifóide um mês antes da libertação dos judeus. O museu também mostra vídeos com depoimentos de pessoas que conviveram com ela, inclusive de Otto Frank.
Contrastando com toda essa aura histórica e artística de Amsterdam, está o ar liberal da cidade. Para quem não sabe, na Holanda o uso de drogas leves, a euthanasia e o casamento entre homossexuais são legais. A cidade é repleta de coffee-shops, os bares onde é vendida maconha e o chá de cogumelos, os magic mushrooms, que têm efeito alucinógeno. Por incrível que pareça, os holandeses não são os principais consumidores e reclamam da fama de maconheiros que lhes é atribuída. Cerca de 10% da população fuma maconha. Os principais consumidores são os estrangeiros que visitam ou moram na cidade.
Além do cheiro da erva, que dá para sentir da rua e que é super normal, a zona da “Luz vermelha” é outra atração que só existe em Amsterdam. É um bairro de prostituição que virou ponto turístico. Como tudo na cidade é permitido, a zona é repleta de sex-shops, que não exitam em expôr seus produtos na vitrine. Nos prédios, cada janela vira uma vitrine de mulheres. Elas fazem poses seminuas com trajes, digamos, sugestivos, convidando os homens a entrarem no seu quarto. Mas não pensem que só existem homens no local, inclusive famílias vão conhecer a famosa zona. Uma curiosidade é o museu do sexo (não, não conheci!), é uma escultura do órgão masculino na rua , assim como as formas do corpo feminino esculpidas no chão. Coisas que só se vê em Amsterdam.
Os holandeses são pessoas muito independentes, que acreditam na liberdade. Mesmo que não concordem, eles respeitam o modo de ser alheio. Muitos não são liberais, mas respeitam muito a vida dos outros. Na discoteca em que fui no domingo, era normal encontrar casais de mulheres e homens homossexuais, e não era lugar típico para gays. As pessoas não ficam olhando e comentando (ou cochichando) sobre a vida alheia, como no Brasil.
É incrível como se acaba perdendo um pouco do senso do que é certo e errado. Até nas bancas de revistas e souvenirs existem cartões postais “apimentados”, para não dizer outra coisa. Assim é Amsterdam, uma cidade única, com contrastes muito fortes, capaz de realmente enlouquecer a cabeça de qualquer um. Por isso mesmo ela é tão especial e fantástica.
Vale a pena conhecer a vida em Amsterdam, apesar do choque cultural que ela provoca!
O Nome
A palavra que deu origem ao nome da cidade de Amsterdam vêm do latin.
Homines manentes apud Amestelledamme, ou seja, homens vivendo perto de Amestelledamme.
Amestelledamme é dam (dique) de Amstel (o rio).
O nome do rio Amstel pode ser interpretado como ame (água) e stelle (terra seca).
Escudo da cidade de Amsterdam
O escudo de Amsterdam consiste em três cruzes denominadas Cruz de Santo André (um sautor) em homenagem a André, o apóstolo, que foi assassinado com este tipo de cruzes.
No século XVI foi adicionado leões.
Existem historiadores que crêem que as cruzes representam os três perigos que mais afetaram a Amsterdam: inundação, incêndio e a peste.
O lema oficial da cidade é: "Heldhaftig, Vastberaden, Barmhartig" (Valente, Decidida e Misericordiosa).
Estas três palavras provêm da denominação oficial concedida pela rainha Guilhermina dos Países Baixos em 1947, em homenagem a coragem da cidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Na Holanda,há 600 anos,foi construído o primeiro moinho.Em 2007 foi declarado oficialmente o ano dos moínhos.Na Holanda foram desenvolvidos moinhos especiais para serrar madeira que era usada na indústria náutica,as companhias das Índias Ocidentais investiram na drenagem das águas na Holanda conquistando mais terras ao mar,para plantar.O primeiro desses moinhos foi construído em 1407,mas com o surgimento no século XIX dois moinhos à vapor e maquinários,a maior parte dos moinhos foi perdendo sua função.
Atualmente,existem ainda cerca de 1050 moinhos de vento e 100 moinhos de água os outros,são para moer grãos,serrar madeira e coisas do gênero.
Os moinhos eram usados para retirar água da chuva que alagava a terra,funcionavam como uma bomba de água que levava o exesso para o rio principal,drenando o terreno.
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